Promessas, promessas

 

Eu me lembro que ele dizia

ter para tudo e todos solução.

Aos brados o bordão repetia:

-Basta ter o governo na minha mão!

Agora não. Tudo esta mudado,

Atrapalham as dívidas e os deputados

e, como sempre, a culpa é do passado,

mesmo que os atos sejam do presente

como se o brilho estipulado

tivesse, de repente, se borrado.

Exceto também se conivente 

ou por imposição de sua opinião

se apague todo o passado da memória

e se tome o erro como glória.

Uma coisa certa, no momento,

é a de que não há nada de realização

e se o governo pretende algum intento

se destaca por um só termo: inação. 

No entanto, continuo um crente

que não quer perder a esperança,

mas que não vai esperar eternamente

porque senão a morte me alcança

e, pelo que tem feito, infelizmente

ainda que me permita a imortalidade

levará tanto tempo, e descontente 

hei de ficar se algo chegar tão tarde. 

É muito temo para pouca vida 

esperar a felicidade prometida!!!