Saturday, September 23, 2023

Uma poesia de Erica Hunt

 


CONTEXT IS ALL

Erica Hunt

This me, not that me, that them, no, the other them, that we, or this we, all we, both of them, and all of we, when there, not here, but me  then, before then, and before we, when we, how we, when we spoke  then, never spoke back to them, then. Silent we, resilient we, existed, as an existential us, observing with restraint and bemusement (terror), a noisy them, childish them, and if we over-spoke, we spoke using our bodies to them, head tilted or hand back at them, or  facing them with all our backs, never breaking face, so masked to all senses of them, all tenses of we, over-prepared.  We had better. We had better be better than them. We had better be better beginning and end, early and fitful. We had better be better  beginning and in the middle, too. Be better between life and death, better in the visible and sure better than them in the places they overlooked, than them and their soundtrack. We had better be better than them who draft and re-draft them-selves, “what destroyed me, created them,” or so we thought mistaking the well off for well-being, enough to be them, so some of us thought and thought better of. We had better be better being draft selves than them even if it meant drowning in virtuous poison.

CONTEXTO É TUDO

Este eu, não aquele eu, que eles, não, o outro eles, que nós, ou este nós, todos nós, ambos, e todos nós, quando lá, não aqui, mas eu  então, antes então, e antes de nós, quando nós, como nós, quando falamos então, nunca respondi a eles, então. Silenciosos nós, resilientes nós, existimos , como um nós existencial, observando com moderação e perplexidade (terror), o barulho deles, infantis, e se falarmos demais, nós falamos usando nossos corpos para eles, cabeça inclinada ou mão para trás para eles, ou  enfrentando-os de costas, nunca quebrando a cara, tão mascarados para todos sentidos deles, todos os tempos de nós, superpreparados. Temos que ser melhor. Melhor que sejamos melhor que o melhor deles. É melhor sermos melhor no começo e fim, cedo e intermitente. É melhor sermos melhores no começo e no meio também. Ser o melhor entre a vida e a morte, melhor no visível e certamente melhor do que eles nos lugares onde eles esqueceram, do que eles e sua trilha sonora. É melhor sermos melhores do que aqueles que redigiram e reescreveram, “o que me destruiu, os criou”, ou assim pensamos, confundindo a riqueza  com o bem estar. ser, o suficiente para ser eles, então alguns de nós pensamos e pensamos melhor. É melhor que sejamos melhores sendo recrutados do que eles, mesmo que isto signifique afogar-se em veneno virtuoso.

Ilustração: Stella Comunicação.

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