For Miss Eugenia L. V. Geisenheimer
Blue, pink, and yellow houses, and, afar,
The
cemetery, where the green trees are.
Sometimes you see a hungry dog pass by,
And
there are always buzzards in the sky.
Sometimes
you hear the big cathedral bell,
A
blindman rings it; and sometimes you hear
A
rumbling ox-cart that brings wood to sell.
Else
nothing ever breaks the ancient spell
That
holds the town asleep, save, once a year,
The
Easter festival . . .
I
come from there,
And
when I tire of hoping, and despair
Is
heavy over me, my thoughts go far,
Beyond
that length of lazy street, to where
The
lonely green trees and the white graves are.
CIDADE
TROPICAL
Casas
azuis, rosa e amarelas e, ao longe,
O
cemitério, onde as árvores verdes estão.
Às vezes
você vê um cachorro faminto passando,
E sempre
há urubus no céu.
Às vezes
você ouve o sino da grande catedral,
Um cego
toca; e às vezes você ouve
Um barulhento
carro de boi que traz madeira para vender.
Caso
contrário, nada quebra o feitiço antigo
Que
mantém a cidade adormecida, exceto, uma vez por ano,
A festa
da Páscoa. . .
Eu venho de lá,
E quando
eu me cansar de esperar e me desesperar
E pesa
sobre mim, meus pensamentos vão longe,
Além
daquela extensão de rua preguiçosa, lá onde
As solitárias
árvores verdes e os
túmulos brancos estão.
Ilustração:
Pxfuel. |
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