WHAT IS THE DIFFERENCE
Laurie Sheck
Stein asked what is
the difference. She did not ask what is the sameness. Did not ask what like is.
Or proximity. Resemblance. Did not ask what child of what patriarch what
height what depth didn’t use a question mark but still wondered at the difference
what mutinies it carries over what vast Arctic what far shore.
What is the
difference between blind and bond. Between desk and red. Between capsize and
sail. Between commodity and question. A lively thing, a fractured thing. To
smile at the difference.
(Such gray clouds
passing over. Thick, wet sky.)
What is the
difference between mutiny and dust. Between noose and edge. Between brittle and
obey.
Between shunned and
stun. What is the difference.
As now, Mary
Shelley’s monster flees to the north, his sack of books his lone companions.
QUAL A DIFERENÇA
Stein perguntou
qual é a diferença. Ela não perguntou o que é a mesmice. Não perguntei como é.
Ou proximidade. Semelhança. Não perguntei qual filho de qual patriarca, qual
altura, qual profundidade, não usei um ponto de interrogação, porém ainda me
perguntei a diferença entre os motins que ele carrega, em que vasto Ártico, em
que costa distante.
Qual é a diferença
entre cego e vínculo. Entre a mesa e o vermelho. Entre virar e navegar. Entre
mercadoria e questão. Uma coisa viva, uma coisa fraturada. Sorrir com a
diferença.
(Como as nuvens
cinzentas passando. Céu espesso e úmido.)
Qual é a diferença
entre revolta e poeira. Entre o laço e a borda. Entre frágil e obedecer.
Entre evitado e espantado.
Qual é a diferença.
Como agora, o
monstro de Mary Shelley foge para o norte, e seu saco de livros são seus
companheiros solitários.
Ilustração: Vittude.
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