Elsie Alvarado de Ricordo
Siempre estás más allá como el mañana.
Procurando abreviar la espera mía,
Amanezco mil veces cada día
Y hecho a volar el cielo en la ventana.
Para encender una esperanza vana,
Para aromar de música la vía
Y constelar la soledad vacía
Le basta al hombre con su sed humana.
Sin embargo en las horas que en el mundo
Muere de sombra, y el clamor suicida
Golpea el corazón con mano fuerte,
Gimen los peces en el mar profundo.
Amar ausente es orbitar la vida
Desde las alas frías de la muerte.
AMOR AUSENTE
Sempre, como o amanhã, mais além estais
Na procura que a minha espera abrevia
Amanheço mil vezes em cada dia
E faço o céu voar nas janelas, nos portais.
Para acender uma esperança insana,
Para perfumar de música as ruas
E encher de estrelas as solidões nuas
Basta um homem e sua sede humana
Sem embargo nas horas em que o mundo
Morre de sombra, e o clamor suicida
Golpeia o coração com a mão mais forte,
Gemem os peixes no mar mais profundo.
Amar ausente é orbitar pela vida
Com as asas gélidas da insensível morte.
AMOR AUSENTE
Sempre, como o amanhã, mais além estais
Na procura que a minha espera abrevia
Amanheço mil vezes em cada dia
E faço o céu voar nas janelas, nos portais.
Para acender uma esperança insana,
Para perfumar de música as ruas
E encher de estrelas as solidões nuas
Basta um homem e sua sede humana
Sem embargo nas horas em que o mundo
Morre de sombra, e o clamor suicida
Golpeia o coração com a mão mais forte,
Gemem os peixes no mar mais profundo.
Amar ausente é orbitar pela vida
Com as asas gélidas da insensível morte.
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