Ártemis Nire
No son sólo estas letras lo que
siento,
Son las que lloro, las que sudo
y las sangro.
No importan los versos que
escribo a cientos,
Cuenta el que mi alma perdida
quedó a mi cargo.
Un beso, una caricia, un
susurro, un abrazo...
No son sólo estas letras lo que
siento,
Son las que adoro, las que amo,
las que guardo.
No existen las líneas que trazo
de alimento,
Cuenta el que la vida arrolla y
no pasa de largo.
Una senda, un camino, un
recodo, un atajo.
En estos días extraños, que
hasta mi voz reclamo,
Los minutos pasan lejanos y el
mundo sigue girando.
Se nos muere el aliento si
descuidamos
Y se nos tragan las horas,
hambrientas, acechando.
Não
são somente estas letras o que sinto
Não são somente estas letras o que sinto,
são as que choram, as que suo e as que sangro.
Não importam os versos que escrevo às centenas,
Conta o que minha alma perdida deixou a meu cargo.
Um beijo, uma carícia, um sussurro, um abraço ...
Não são apenas estas letras que eu sinto,
Elas são as que adoro, que eu amo, que eu guardo.
Não existem as linhas que traço de alimento,
Conta o que a vida arrola e não passa ao largo.
Conta o que a vida arrola e não passa ao largo.
Um caminho, uma estrada, uma curva, um atalho.
Nestes dias estranhos que afirmam a minha voz,
Os minutos passam rápidos e o mundo segue girando.
Se nos morre o alento, se nos descuidamos
Já nós engole as horas, famintas, à espreita.
Ilustração: atarde.uol.com.br
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