Thursday, November 16, 2017

E mais uma poesia de Alfredo Benialgo

Vi, de la ventana                                
 Alfredo Benialgo

Vi, de la ventana,
cuatro luces titilando.
 Volaban en la ribera de la noche.
 Orlaban el cuerno de la luna,
 la oquedad de la piedra,
 la espuma de la fronda.
Dije... son cuatro luciérnagas
escapándole al frescor de la noche.
Dije...son cuatro rubíes
replicando el fulgor de la luna.
Dije...son lágrimas de un ángel.
 Dije...
        Son...
                 las cuatro letras que forman tu nombre.


VI, DA JANELA

Vi, da janela
quatro luzes cintilando.
Voavam na margem da noite.
Contornavam as formas da lua minguante,
o oco da pedra,
a espuma da franja das árvores.
Disse...são quatro vagalumes
Escapando-lhe ao frescor da noite.
Disse...são quatro rubis
replicando o fulgor da lua.
Disse...são lágrimas de um anjo.
Disse...
         São
             as quatro letras que formam teu nome.


Ilustração: pregando a verdade – blogger. 

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