SEPTEMBER
Ted Hughes
We
sit late, watching the dark slowly unfold:
No
clock counts this.
When
kisses are repeated and the arms hold
There
is no telling where time is.
It
is midsummer: the leaves hang big and still:
Behind
the eye a star,
Under
the silk of the wrist a sea, tell
Time
is nowhere.
We
stand; leaves have not timed the summer.
No
clock now needs
Tell
we have only what we remember:
Minutes
uproaring with our heads
Like
an unfortunate King's and his Queen's
When
the senseless mob rules;
And
quietly the trees casting their crowns
Into
the pools.
SETEMBRO
Nos
sentamos até tarde, assistindo a escuridão se desdobrar lentamente:
Nenhum
relógio conta isso.
Quando
os beijos são repetidos e os braços se abraçam
Não
há como contar como o tempo é.
É
solstício de verão: as folhas pendem grandes e paradas:
Atrás
do olho uma estrela,
Sob
a seda do pulso um mar, diz
Que
tempo não é lugar nenhum.
Nós
resistimos; as folhas não medem o verão.
Não
precisamos de relógio agora
Contamos
somente apenas o que lembramos:
Os
minutos alvoroçando nossas cabeças
Como
um infeliz rei e sua rainha
Quando
a multidão sem sentido governa;
E
quietamente as árvores vão despejando suas copas
Dentro
das piscinas.
Ilustração; iStocks.
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