TAN SEPTIEMBRE
Jorge Curinao
En
el puerto
Las
lloviznas despiden pañuelos.
Qué
fue del abandono
ahora
que examinamos el fuego
pudiente
irónico.
Qué
fue del fuego
acaso
dos luces nomás
de
tanto caminar.
No.
Nadie
sabe de la muerte.
TÃO SETEMBRO
No
Porto
As
chuvinhas miúdas despencam lenços.
O
que foi do abandono
agora
que examinamos o fogo
próspero
irônico.
O
que foi do fogo
talvez
duas luzes não mais
de
tanto caminhar.
Não.
Ninguém
sabe da morte.
X
Aquel que no encontró consuelo a la orilla del mar y no
reclama
fe ni esperanza, sabe que la carne es triste. Que no
hay
que hablar con extraños.
X
Aquele
que não encontrou consolo na beira do mar e não
Reclama
nem da fé nem da esperança, sabe que a
carne é triste. Que não
tem
que falar com estranhos.
XIII
Se aprende, en el pueblito, a caminar despacio. Se aprende
a
hablar con las estrellas, con los muertos. Escucha, cierra los
ojos. Es la piedra que puse entre tus manos.
XIII
Se aprende, com o povinho, a caminhar devagar. Se aprende
a
falar com as estrelas, com os mortos. Escuta, fecha os
olhos. É a pedra que pus entre as tuas mãos.
Ilustração:
https://www.luamaralstudio.com/.
No comments:
Post a Comment