MY LOVE
Don Paterson
It’s not the lover that we love, but love
itself, love as in nothing, as in O;
love is the lover’s coin, a coin of no country,
hence: the ring; hence: the moon—
no wonder that empty circle so often figures
in our intimate dark, our skin-trade,
that commerce so furious we often think
love’s something we share; but we’re always wrong.
When our lover mercifully departs
MEU AMOR
Não é a amante que nós amamos, mas amamos
em si mesmo, o amor como em nada, como em O;
o amor é a moeda do amante, uma moeda de nenhum país,
daí: o anel; daí: a lua -
não é à toa que o círculo vazio tantas vezes figura
em nossa escuridão íntima, nossa troca de pele,
aquele comércio tão furioso que muitas vezes pensamos
amor é algo que dividimos; mas nós estamos sempre errados.
Quando nossa amante misericordiosamente parte
Ilustração: Conti outra.
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