O que sempre é
sempre foi.
Não da forma como pensamos
que devia ser
(nosso pensamento é temporal, minúsculo).
O que há de mais notável
no imensurável
é impercebível para o nosso perceber
que distingue entre o velho e o novo Eón,
quando são os mesmos,
quando o indeterminado não tem limites.
É impossível ao besouro
quantificar o tempo da tartaruga.
Sei que isto não ajuda,
mas nada irá ajudar
o que não se pode explicar.
O tempo é,
foi,
será
para sempre
quanto mais tempo passe
daqui para frente.
Sendo o mesmo
sem nunca voltar.
Ilustração; Conceitos.com.
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