Começo por
Dar nomes às
formas
e às coisas.
E, para fugir do silêncio,
Crio as falas e gritos,
Sem ritos.
Para criar movimento
As horas
São essenciais
E algo mais...
Alguém que possa
Apreciar a beleza
da minha criação,
o homem então.
Sozinho? Não!
Uma parceira
E outros
que participem do jogo,
alguns imóveis
seria o
óbvio.
Mas, é preciso
que saibam me reconhecer
sem ter que dizer.
Só o desconhecido
Pode ser
a chave do
abismo
ou do caos.
Ilustração: Reflexões.
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