Dylan
Thomas
The
hand that whirls the water in the pool
Stirs
the quicksand; that ropes the blowing wind
Hauls
my shroud sail.
And
I am dumb to tell the hanging man
How
of my clay is made the hangman’s lime.
The
lips of time leech to the fountain head;
Love
drips and gathers, but the fallen blood
Shall
calm her sores.
And
I am dumb to tell a weather’s wind
How
time has ticked a heaven round the stars.
And
I am dumb to tell the lover’s tomb
How
at my sheet goes the same crooked worm.
A
mão que agita a água da piscina
Remexe
a areia movediça; que amarra o vento que sopra
Puxa
minha vela mortalha.
E
eu sou burro para dizer ao homem enforcado
Como
da minha argila é feita a cal do carrasco.
Os
lábios do tempo sugam para a fonte;
O
amor pinga e se acumula, mas o sangue caído
Deve
acalmar suas feridas.
E
eu sou burro para contar ao vento do tempo
Como
o tempo marcou um céu em volta das estrelas.
E
eu sou burro para contar ao túmulo do amante
Como
no meu lençol vai o mesmo verme torto.
Ilustração:
Unanimidade em Varsóvia.
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