É preciso destruir
para poder criar,
Por isto a dor ao
homem não pode faltar.
Assim como o
desejo que o motiva
A crer, ou dar um
sentido ao mistério
Da vida, dos
brinquedos que o cativa,
Criança eterna que
brinca de ser sério,
Fugindo de
expressar os seus receios
Mesmo se sabe ser
a lógica o único meio
Da mente controlar
o inapreensível
E pensar que o absurdo
é compreensível
Ainda que a
compreensão nada melhore
E a dor ou o
prazer nem sequer traga
Um lenitivo à
guerra da existência
Que segue sendo o
preço de existir.
Só os conscientes
desanimam cedo,
De vez que
conseguem superar o medo,
E estancam o
pensar e o fluir num golpe.
Estes sabem que só
há um caminho: a morte.
Ilustração:
Psicológos.com.
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