Tuesday, August 11, 2015

Uma poesia de Pedro Miguel Obligado

 
Mis errores                                                                       

Pedro Miguel Obligado

No fue sino un error esperar tanto
Las cosas que, quizá, no han existido
Y esforzarme por ser lo que no he sido,
Como aquel que sin voz, estudia canto.
No fue sino un error, lo mismo,
Cuanto luché por comprender,
Cuanto he querido;
Y olvidar como el árbol florecido,
La otoñal enseñanza del quebranto.
El amor resultó un malentendido;
Y así, hasta fue un error el desencanto,
Pues perdí lo que nunca he conseguido.
Hoy, ante todo lo soñado y lo sufrido,
Sé que aunque en mi experiencia, no adelanto,
Gracias a mis errores he vivido.

Meus erros

Não foi senão um erro esperar tanto
As coisas que, talvez, não tenham existido
E esforçar-me por ser o que não tenho sido,
Como aquele que sem voz, estuda canto.
Não foi senão um erro, o mesmo,
Quando lutei por compreender,
O quanto havia te querido;
E esquecer, como a arvore há florescido,
O ensino outonal do quebranto.
O amor resultou um mal-entendido;
E assim, até foi um erro o desencanto,
Pois, perdi o que nunca havia conseguido.
Hoje, ante todo o sonhado e o sofrido,
Sei  que, ainda com minha experiência, não adianto,
E graças a meus erros tenho vivido. 

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