Eu
sei que devemos usar o que temos
Para
inventar o que desejamos.
É
um caminho quase trivial,
Quase
uma via óbvia da vida,
Mas,
você, sabe muito bem, querida,
Que
minha preguiça é antinatural.
Sou
um grande carnavalesco
Que
não brinca carnaval
E um
esportista que só levanta copo.
Não
vai ser, agora,
Quando
somente penso em morder teus mamilos,
Que
farei ginástica para perder uns quilos.
E não
acordarei mais cedo
Quando
a única coisa de que tenho medo
É
de beber tanto
Que
nas besteiras que digo
Já
não encontres encanto
E,
no fim da noite,
Não
me dê mais abrigo.
Que
o mundo inteiro,
Creia, sou festeiro,
Só
tem alegria
Nas
imediações do teu umbigo.
Ilustração:
carpinejar.blogspot.com752
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