E vou vivendo do jeito que posso
Encenando o meu triste papel.
Sou o palhaço de um circo mambembe,
Que faz piadas das quais ninguém ri,
Apaixonado pela bailarina
Que, indiferente, de tudo sorri.
Aposto sempre na próxima praça
No sucesso que nunca virá
E gargalho da própria desgraça
Vendo a vida rápida passar
Ilustração: g1.globo.com
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