Mary
Oliver
When the
blackberries hang
swollen
in the woods, in the brambles
nobody
owns, I spend
all day
among the high
branches,
reaching
my ripped
arms, thinking
of
nothing, cramming
the black
honey of summer
into my
mouth; all day my body
accepts
what it is. In the dark
creeks
that run by there is
this
thick paw of my life darting among
the black
bells, the leaves; there is
this
happy tongue.
AGOSTO
Quando as
amoras se penduram
maduras nos
troncos, nas árvores
ninguém é
dono, eu gasto
todo o
dia entre os altos
ramos,
alcançando
com meus
braços abertos, não pensando
em nada,
enfiando
o mel
preto do verão
na minha
boca; por todo o dia o meu corpo
aceita o
que é. No escuro
afluentes
que correm por lá são
como
largas garras da minha vida correndo entre
os sinos
pretos, as folhas; Há sim
esta
língua feliz.
Ilustração:
tasquices.blogs.sapo.pt
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