Cúbreme, amor, el cielo de la boca
Jaime
Sabines
Cúbreme,
amor, el cielo de la boca
con
esa arrebatada espuma extrema,
que
es jazmín del que sabe y del que quema,
brotado
en punta de coral de roca.
Alóquemelo,
amor, su sal, aloca
Tu
lancinante aguda flor suprema,
Doblando
su furor en la diadema
del
mordiente clavel que la desboca.
¡Oh
ceñido fluir, amor, oh bello
borbotar
temperado de la nieve
por
tan estrecha gruta en carne viva,
para
mirar cómo tu fino cuello
se
te resbala, amor, y se te llueve
de
jazmines y estrellas de saliva!
Cubra-me, amor, o céu da boca
Cubra-me,
amor, o céu da boca
com
essa arrebatadora espuma extrema,
que
é o jasmim do que sabe e do que queima,
brotado
na ponta de um coral da rocha.
Me
encontre, amor, seu sal, aloca
Sua
lancinante, aguda, flor suprema,
Dobrando
sua fúria num diadema
de
mordente cravo que a torna louca.
Oh!
Fluxo apertado, amor, oh! Belo
borbulhar
temperado de neve
por
tão estreita gruta em carne viva,
para
ver como teu fino colo
resvala,
amor, e em ti chove
de
jasmins e estrelas de saliva!
Ilustração:
Fatos Desconhecidos.
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