I
piccoli aeroplani di carta che tu
fai
volano nel crepuscolo, si perdono
come
farfalle notturne nell’aria
che
s’oscura, non torneranno più.
Così
i nostri giorni, ma un abisso
meno
dolce li accoglie
di
questa valle silente di foglie
morte
e d’acque autunnali
dove
posano le loro stanche ali
i
tuoi fragili alianti.
Os
pequenos aviões de papel que tu
fazes
voar no crepúsculo, se perdem
como
borboletas noturnas no ar
que
fica escuro, não voltarão mais.
Então
os nossos dias, mas, um abismo
menos
doce os acolhe
deste
vale silencioso de folhas
mortas
e de águas de outono
onde
pousaam suas asas cansadas
e
teus frágeis planadores.
Ilustração:
Pixabay.
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