A GULL GOES UP
Léonie Adams
Gulls
when they fly move in a liquid arc,
Still
head, and wings that bend above the breast,
Covering
its glitter with a cloak of dark,
Gulls
fly. So as at last toward balm and rest,
Remembering
wings, the desperate leave their earth,
Bear
from their earth what there was ruinous-crossed,
Peace
from distress, and love from nothing-worth,
Fast
at the heart, its jewels of dear cost.
Gulls
go up hushed to that entrancing flight,
With
never a feather of all the body stirred.
So
in an air less rare than longing might
The
dream of flying lift a marble bird.
Desire
it is that flies; then wings are freight
That
only bear the feathered heart no weight.
UMA GAIVOTA SOBE
As
gaivotas quando voam se movem num arco líquido,
Ficam
com a cabeça imóvel e as asas dobradas
acima do peito,
Cobrindo
seu brilho com um manto de escuridão,
As
gaivotas voam. Então, por fim, para o bálsamo e descanso,
recordando
asas, os desesperados deixam sua terra,
Tira
de sua terra o que havia cruzado de ruinoso ,
Paz
da aflição, e amor das coisas sem valor,
Velocidade
no coração, suas joias de alto custo.
As
gaivotas sobem em silêncio para um voo arrebatador,
Sem
que nunca uma pena de todo o corpo se mexa.
Então,
em um ar menos raro do que o desejo poderia
O
sonho de voar levanta um pássaro de mármore.
O
desejo é que voa; então asas são o frete
Que
só levam o coração emplumado sem peso.
Ilustração:
A Mente é Maravilhosa.
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