Que nunca fui como os outros
e nunca vi a vida como os outros,
é verdade. Nem de paixões sabia,
nem da vida o que queria.
Nem de longe pensava na alegria
ou no futuro que me esperava,
nem mesmo nada conhecia.
Tudo o que fiz, fiz por fazer.
Assim, o tempo moldou meu querer,
no bem, no mal, em todo o caminho,
e, mesmo assim, não me senti sozinho.
E continuo brincando ou sério
sem entender do existir o mistério.
Ilustração: Lindekin.
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