LION
Tina Chang
I chewed into the wreck of the world,
into
the neckbone of the past that pursued me.
All
the while, I moved toward extinction,
bearing the burden of damage, language of the protector.
A
great apocalyptic wheeze adorned me with sand.
I foraged, first to find light dappling the leaves,
then breathed into an infinite power, feminine rust,
a
coppery taste of salvage, leading me into a canopy
of the future. My mother was a mother of mothers,
modern before she was ancestral.
She was a woman who morphed into feline, back
to her human self before I woke each morning.
I
lived not to sate my appetite but to crush it.
On my haunches, I craved what could not be seen.
I
am desire. I am survival.
I sit under the tree waiting for hunger.
LEÃO
Eu
mastiguei os destroços do mundo,
na
espinha dorsal do passado que me perseguia.
Enquanto
isto, eu me movi em direção à extinção,
suportando
o peso do dano, a linguagem do protetor.
Um
grande chiado apocalíptico me adornou com areia.
Procurei,
primeiro encontrar a luz salpicando as folhas,
então
soprou-me um poder infinito, ferrugem feminina,
um
gosto acobreado de salvamento, levando-me a um dossel
do
futuro. Minha mãe era mãe de mães,
moderna
antes de ser ancestral.
Ela
era a mulher que se transformou em felina, de volta
para
seu eu humano antes de eu acordar todas as manhãs.
Eu
vivia não para saciar meu apetite, mas para esmagá-lo.
De
cócoras, ansiava pelo que não podia ser visto.
Eu
sou desejo. Eu sou a sobrevivente.
Sento-me
sob a árvore para esperar ter fome.
Ilustração:
DOL.
No comments:
Post a Comment