Só uma vez te vi cantar, poeta.
Só uma vez.
E a tua voz,
que ainda hoje lembra
canções, que não mais
ouves,
ecoa, clara e cristalina,
no respeitoso
silêncio do teatro,
que sabia estar ali a poesia
no seu canto de amor.
Só uma vez te vi cantar, poeta.
Só uma vez.
E os aplausos
que me pareceram, então,
uma consagração
sinto, agora, como foram poucos
diante da grandeza
de um gênio da canção!
Ilustração: Enciclopédia Itau Cultural.
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