Amor
Manuel
Altolaguirre
Amor,
sólo te muestras
por
lo que de mí arrancas,
aire
invisible eres
que
despojas mi alma
manchando
el limpio cielo
con
suspiros y lágrimas.
Al
pasar me has dejado
erizado
de ramas,
defendido
del frío
por
espinas que arañan,
cerradas
mis raíces
al
paso de las aguas,
ciega
y sin hojas la desnuda frente
que
atesoró verdores y esperanzas.
Amor
Amor, só te mostras
pelo que me arrancas,
ar invisível és
que despojas minha alma
manchando o limpo céu
com suspiros e lágrimas.
Ao passar por mim me hás deixado
eriçada de ramos,
defendido do frio
por espinhas que arranham,
fechadas em minhas raízes
à passagem das águas,
cega e sem folhas a desnudada frente
que guardava verdores e esperanças.
pelo que me arrancas,
ar invisível és
que despojas minha alma
manchando o limpo céu
com suspiros e lágrimas.
Ao passar por mim me hás deixado
eriçada de ramos,
defendido do frio
por espinhas que arranham,
fechadas em minhas raízes
à passagem das águas,
cega e sem folhas a desnudada frente
que guardava verdores e esperanças.
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