Não existiu,
nem existirá
alguém como Oscarito-
disse, num momento bonito,
José Lewgoy, embora por modéstia
não dissesse, que também lhe cabia
a afirmação de que não existe,
nem existirá alguém igual a ele.
Ora, mas, o mesmo se pode dizer-
sem nenhum exagero-
de outro notável ator e companheiro,
o inesquecível Grande Otelo.
Que fizeram época e história
comprova o fato de que não são esquecidos
e continuam, no imaginário, a serem queridos
mesmo que, como as chanchadas
foram feitas de insubstituíveis,
sua fase e a Atlântida estão perdidas
e, só nas telas e na glória
da grandeza do cinema
ainda ganhem vida.
Ilustração: memorialdafama.com/expirados.blogspot.com/ pequebarato.com.br
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