Sunday, April 24, 2016

ETERNAMENTE JAZZ

Quando tocou a última nota do saxofone             eu te pedia, por favor, me telefone
e as palavras se encaixaram, então,
tão bem, no fim da canção,
que, instintivamente, pegastes na minha mão,
logo quando só pensava em beijar teus pés.
Como, por encanto, quebrando a paz
escorreu, pelo ar, um belo e lento jazz
que, eletricamente, dançamos
como se os primeiros e últimos amantes
até da música os últimos instantes;
e, dali em diante, numa mágica demais,
não nos largamos mais.


Ilustração: br.pixersize.com. 

No comments: