Ou,
igual a mim, nem consegues dormir,
Mesmo
depois de ter bebido até mais nada sentir.
Bem
que deveria proibir meu coração de te amar
E nem
pensar na dor que lhe causo com o meu silêncio e a distância,
Quando
a culpa é toda minha da covardia e da inconstância.
Mas,
sei que irei acordar sem ter teu rosto para olhar
E
dormirei sem ter o adorável calor de teu corpo
Me
fazendo sonhar que estou vivo e feliz.
Sei
que, amanhã, tu podes me apagar da tua vida,
Mas,
eu não posso, minha querida,
E nem
sei se o destino
Ou
a vida quis assim
Me
cobrar tão caro,
O
prazer, nem sei se raro,
Por
ser o que sou,
Um
ser que jamais soube
Como
deixar para trás
As
cadeias de qualquer amor
E segue,
como sempre seguiu,
Querendo
conservar tudo que gosta
Perdendo,
ou não,
Todas
as suas apostas.
Ilustração:
www2.uol.com.br
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