Quando,
de noite, me balancei
naquele
balancinho do jardim-
disse,
de mim para mim-
como
me faziam falta seus carinhos.
E,
de novo, me balancei bem de mansinho
sabendo
que, tanto tempo, não os tive,
mesmo,
na distância, o amor tendo.
Senti
o vento que, frio, me bateu no rosto
me
despertando, a contragosto,
do
sonho que, por um momento, alimentei
de
que eras minha rainha e eu, teu rei.
E me
balançando vi que pouco importa,
pois,
nem o tempo, a morte ou a distância
há
de impedir este amor que, na constância,
de
saber que deste querer sempre viverei
porque
que tu me amas e eu te amo, sei.
Ilustração:
pt.123rf.com
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