Marceline
Desbordes-Valmore
J’ai
voulu ce matin te rapporter des roses ;
Mais
j’en avais tant pris dans mes ceintures closes
Que
les nœuds trop serrés n’ont pu les contenir.
Les
nœuds ont éclaté. Les roses, envolées
Dans
le vent, à la mer s’en sont toutes allées
Elles
ont suivi l’eau pour ne plus revenir;
La
vague en a paru rouge et comme enflammée.
Ce
soir, ma robe encore en est tout embaumée…
Respires-en
sur moi l’odorant souvenir.
AS ROSAS DE SAADI
Eu
tive, esta manhã, a vontade de te levar rosas
Mas,
enchi tanto o cinturão fechado delas
Que
os nós, mesmo apertados, não puderam conter.
Os
nós se romperam. As rosas, então, voaram
Ao
vento, até o mar, todas elas se espalharam
E
seguiram pela água sem nada para as deter;
A
onda se viu da cor vermelha inflamada
E
de noite a veste ainda estava perfumada...
Exalando
em mim o aroma para não esquecer.
Ilustração:
Arte em Giro
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