Thursday, February 22, 2018

Mais uma poesia de Edgar Allan Poe

ALONE                          
Edgar Allan Poe

From childhood's hour I have not been
As others were; I have not seen
As others saw; I could not bring
My passions from a common spring.
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone;
And all I loved, I loved alone.
Then- in my childhood, in the dawn
Of a most stormy life- was drawn
From every depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain,
From the red cliff of the mountain,
From the sun that round me rolled
In its autumn tint of gold,
From the lightning in the sky
As it passed me flying by,
From the thunder and the storm,
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.

SOZINHO

Desde a infância não fui
Como outros; Eu não vi
Como outros viram; Eu não conseguiria
Minhas paixões de uma fonte comum.
Da mesma fonte que não tomei
Meu sofrimento; Não consegui despertar
Meu coração para alegria com o mesmo tom;
E tudo o que amei, amei sozinho.
Então - na minha infância, no amanhecer
De uma vida muito tormentosa - foi desenhado
De todas as profundidades do bem e doente
O mistério que me liga ainda:
Do torrente, ou a fonte,
Do penhasco vermelho da montanha,
Do sol que me rodeia rolado
Em seu outono, matiz de ouro,
Do raio no céu
Quando passou por mim voando,
Do trovão e da tempestade,
E a nuvem que tomou a forma
(Quando o resto do céu era azul)
De um demônio na minha opinião.


Ilustração: DrdoAmor.com

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