Wednesday, June 20, 2018

Uma poesia de Victor Segaten


Éloge du jade                                    
Victor Segalen

Si le Sage, faisant peu de cas de l’albâtre,
vénère le pur Jade onctueux, ce n’est point que
l’albâtre soit commun et l’autre rare: Sachez
plutôt que le Jade est bon,

Parce qu’il est doux au toucher –mais
inflexible. Qu’il est prudent: ses veines sont
fines, compactes et solides.

Qu’il est juste puisqu’il a des angles et ne
blesse pas. Qu’il est plein d’urbanité quand,
pendu de la ceinture, il se penche et touche terre.

Qu’il est musical: sa voix s’élève,
prolongée jusqu’à la chute brève. Qu’il est
sincère, car son éclat n’est pas voilé par ses
défauts ni ses défauts par son éclat.

Comme la vertu, dans le Sage, n’a besoin
d’aucune parure, le Jade seul peut décemment
se présenter seul.

Son éloge est donc l’éloge même de la vertu.

ELOGIO DO JADE

Se o Sábio, com pouca consideração pelo alabastro,
venera a pura jade oleoso, não é só esse ponto
o alabastro é comum e o outro raro: Saber
sabem que o jade é bom,

Porque é suave ao toque-ainda que
inflexível. E prudente: suas veias são
finas, compactas e sólidas.

É justo tenha ângulos e não
não ferem. É tanta sua urbanidade que,
pendurado na cintura, se inclina e toca a terra.

É musical: sua voz se eleva
prolongada até a breve queda.
É sincero, já que seu brilho não se vela
Com seus defeitos nem estes com o seu brilho.

Como a virtude, no Sábio, não requer
nenhum adorno, só o jade pode decentemente
apresenta-se só.

Seu elogio é, portanto, o próprio elogio da virtude.

Ilustração: materialesde.com.

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