Poema tercero
(Consumación)
Eunice
Odio
Tus
brazos
como
blancos animales nocturnos
afluyen
donde
mi alma suavemente golpea.
A
mi lado,
como
un piano de plata profunda
parpadea
tu voz,
sencilla
como el mar cuando está solo
y
organiza naufragios de peces y de vino
para
la próxima estación del agua.
Luego,
mi
amor bajo tu voz resbala,
Mi
sexo como el mundo
diluvia
y tiene pájaros,
Y
me estallan al pecho palomas y desnudos.
Y
ya dentro de ti
yo
no puedo encontrarme,
cayendo
en el camino de mi cuerpo,
Con
sumergida y tierna
vocación
de espesura,
Con
derrumbado aliento
y
forma última.
Tú
me conduces a mi cuerpo,
y
llego,
extiendo
el vientre
y
su humedad vastísima,
donde
crecen benignos pesebres y azucenas
y
un animal pequeño,
doliente
y transitivo.
II
Ah,
si
yo siquiera te encontrara un día
plácidamente
al borde de mi muerte,
soliviantando
con tu amor mi oído
y
no retoñe…
Si
yo siquiera te encontrara un día
al
borde de esta falda
tan
cerca de morir, y tan celeste
que
me queda de pronto con la tarde.
Ah,
Camarada,
Cómo
te amo a veces
por
tu nombre de hombre
Y
por mi cuello en que reposa tu alma.
POEMA TERCEIRO
(Consumação)
Teus
braços
como
brancos animais noturnos
fluem
onde minha alma suavemente golpeia.
Ao
meu lado,
como
um piano de prata profundo
balbucia
tua voz
sensível
como o mar quando está sozinho
e
organiza naufrágios de peixe e de vinho
para
a próxima estação de água.
Logo,
meu
amor sob tua voz resvala
Meu
sexo como o mundo
num
diluvio e cheio de pássaros
E
me explodem no peito pombos e pessoas nuas.
E
já dentro de ti
eu
não posso me encontrar,
caindo
no caminho do meu corpo,
Com
submersa e terna
vocação
de espessura,
Com
respiração entrecortada
e
última forma.
Tu
me conduzes ao meu corpo
e
chego
estendendo
o ventre
e
sua umidade vastíssima,
onde
crescem benignos berços e lírios
e
um pequeno animal,
dolente
e transitivo.
II
Oh,
Se,
ao menos, te encontrasse um dia
placidamente
à beira da minha morte,
perturbando
com meu amor meu ouvido
e
não brotar ...
Se,
ao menos, eu te encontrasse um dia
tão
à beira deste manto
tão
perto da morte e tão celestial
que
me findarei logo com a tarde.
Oh,
Camarada
Como
eu te amo, às vezes,
por
teu nome de homem
E
por meu colo onde repousa tua alma.
Ilustração:
corinosz - WordPress.com.
No comments:
Post a Comment