Agora que partes, sem a mínima intenção
De voltar, da amargura que me deixas, espero,
Que colhas o mel, que não te falte o milho,
O âmbar, o pão e até mesmo o carinho.
De outro amor. Parte, parte, por favor,
E vai depressa, que a dor da vida é essa,
E por te amar, espero que te seja doce,
Até a água do mar, no teu incerto navegar.
Adeus, meu bem, seguimos rumos distintos,
Enquanto busco a cura para a minha ferida,
Vagas e te embriagas com bons vinhos tintos,
Que encontres amor, alegria e esperança,
Neste horizonte vasto, cheio de vida,
Que a despedida seja o início de outra dança.
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