NOON
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The noon, a mystic dog with paws of fire,
Runs through the sky in ecstasy of drouth,
Licking the earth with tongue of golden flame
Set in a burning mouth.
It floods the forest with loud barks of light,
And chases its own shadow on the plains . . .
Its Master silently hath set it free
Awhile from silver chains.
At last, towards the cinctured end of day,
It drinks cool draughts from sunset-mellowed rills . . .
Then, chained to twilight by the Master’s hand,
It sleeps among the hills.
MEIO-DIA
O meio-dia, um cão
místico com patas de fogo,
Corre através do céu em êxtase de seca,
Lambendo a terra com uma língua de dourada
chama
Posta numa boca ardente.
Inunda-se a floresta com altos latidos de luz,
E caçando sua própria sombra nas planícies. .
.
Seu Mestre silenciosamente o libertou
Por algum tempo das correntes de prata.
Por fim, aproximando-se do final do dia,
Ele bebe goles frescos de riachos amadurecidos pelo pôr-do-sol. . .
Então, acorrentado ao crepúsculo pela mão do Mestre,
Dorme entre as montanhas.
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