Thursday, July 28, 2016

Uma poesia de Karla Sánchez Barreto

La verdad es que...                                               Karla Sánchez Barreto

La verdad es que nunca proyectó entre sus planes siete entre los dos. Compartir con cuatro sus desgracias, y menos todavía que uno fuera cualquier cosa, menos eso...

Un árbol que crece en el centro de la sala, una se tropieza y ante el cielo entristecido, los tonos de ocre —difusas transparencias marginales— auguran otra perspectiva de su vida.

II
En la mañana de pino barnizada, la pequeña tabla sostenida en la pared por dos cadenas, era el perfecto escritorio para una máquina de escribir verde.

Subió entonces a la azotea y leyó. Era el trino de un pájaro frente al rugir de volcanes. Bramaban furiosos y escupían fuego. Eran miles de pájaros muertos por la erupción. Al día siguiente desfilaron esperanzas frente a una multitud sollamada.

III
Sentada sobre la grama ennegrecida por la arena, la brújula marcaba diversos horizontes, no importaba. Un soldadito de ojos celestes acariciaba la palma de su mano, luego se sumergía al agua fresca de sus ojos, cuando lo más tierno de esa pasión era no conocerla.
  
A verdade é que....

A verdade é que nunca se projetou sete vezes seus planos entre os dois. Compartilhar com quatro infortúnios, e menos, todavia, que um foi qualquer coisa menos isso ...

Uma árvore que cresce no meio da sala, um tropeça e diante do céu entristecido, os tons de ocre -difusas transparências marginais- auguram outra perspectiva de sua vida.

II
Na manhã de pinho envernizado, a pequena tábua pendurada na parede por duas cadeias, era a mesa perfeita para uma máquina de escrever verde.

Subiu, então, para o telhado e leu. Era o trinado de um pássaro contra o rugido dos vulcões. Bradavam furiosos e cuspiram fogo. Milhares de aves foram mortas pela erupção. No dia seguinte desfilaram as esperanças diante de uma multidão chamuscada.

III
Sentado na grama enegrecida pela areia, a bússola marcava diversos horizontes diferentes, não importava. Um soldadinho de olhos azuis acariciava a palma da sua mão, logo, se submetia à água fresca de seus olhos, quando o mais terno dessa paixão era não conhecê-la.


Ilustração: br.pinterest.com

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