Monday, July 25, 2016

Uma poesia de Mariangela Gualatieri




8.

Mariangela Gualatieri 

Forse si muore oggi – senza morire. 
Si spegne il fuoco al centro.
Sanguinano le bandiere. Generale è la resa.
Ciò che nasce ora crescerà in prigionia. 
Reggete ancora porte invisibili dell’alleanza
bastioni di sereno. Puntellate il bene
che si sfalda in briciole in cartoni.
Il popolo è disperso. In seno ad ognuno cresce
il debole recinto della paura – la bestia spaventosa.
A chi chiedere aiuto? E’ desolato deserto il panorama.
Si faccia avanti chi sa fare il pane.
Si faccia avanti chi sa crescere il grano.
Cominciamo da qui.

8.

Talvez se morra hoje-sem morrer.
Se apaga o fogo no centro.
Sangra-se a bandeira. Geral é a rendição.
O que nascer agora crescerá na prisão.
Segura ainda a porta invisível da aliança
bastião do sereno. Escorem o bem
que se esfarela em pedacinhos no papelão.
O povo é disperso. No peito de cada um cresce
a débil cerca do medo- a besta assustadora.
A quem pedir ajuda? É desolador, deserto o panorama.
Avante quem sabe fazer o pão.
Avante quem sabe fazer crescer o grão.
Começamos aqui. 

Ilustração: pt.dreamstime.com

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