Marilina
Rébora
Mírate
en el espejo que tu imagen proyecta,
Esperando
un instante a que se muestre clara;
Verás,
a pesar tuyo, la figura imperfecta
Y
las desarmonías patentes de la cara.
Sin
contemplarte pues como estampa dilecta,
En
tus propios defectos, exhaustiva, repara,
Para
reconocer por fin lo que te afecta
Como
quien llanamente una verdad declara.
A
lo real concorde y en idéntico modo
Habrás
de examinar prolija tu conciencia:
Sentimientos,
virtudes, pasiones sobre todo;
Comprobarás
errores y lagunas de olvidos,
Mas
para tu consuelo —que es también una ciencia—
Piensa
que Dios se vale de los arrepentidos.
ESPELHOS
Olha-te
no espelho que tua imagem projeta,
Esperando
um instante em que se mostre clara;
Verás,
apesar de tudo, a imagem imperfeita
E as
desarmonias patentes da cara.
Sem
contemplar-te, pois, como uma estampa dileta,
Em
teus próprios defeitos, exaustiva, repara,
Para
reconhecer, por fim, o que te afeta
Como
quem sinceramente uma verdade declara.
Com
o real concorda e em idêntico modo
Haverás
de examinar metódica tua consciência:
Sentimento,
virtudes, paixões, sobretudo;
Comprovarás
erros e lacunas de esquecimentos,
Mas,
para teu consolo-o que é também uma ciência-
Pensa
que Deus se vale dos arrependimentos.
Ilustração:
http://quartalegiao.blogspot.com.br/
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