Fernando
Bandini
Asciugo
col fazzoletto
il
sangue che mi cola
dal
labbro.
Non
ti ascolto. Sono sordo, sì
sono
sordo. Va’ tu
che
sei così bravo
a
recuperare i cavi
del
tramonto
adesso
che scende la notte.
Mi
rinfacci l’ombra
come
se a seminarla
fossi
stato io.
BRIGA
Seco
com o lenço
o
sangue que me cai
pelos
lábios.
Não
te escuto. Sou surdo, sim,
sou
surdo. Vê tu
que
és tão ligeira
e
recupera os raios
do
ocaso
agora
que a noite desce.
Me
jogas no rosto a sombra
como
se fosse eu
quem
a semeara.
Ilustração:
São Paulo de Cristal – blogger.
No comments:
Post a Comment