Robinson
Jeffers
To
feel and speak the astonishing beauty of things — earth, stone and water,
Beast,
man and woman, sun, moon and stars —
The
blood-shot beauty of human nature, its thoughts, frenzies and passions,
And
unhuman nature is towering reality —
For
man’s half dream; man, you might say, is nature dreaming, but rock
And
water and sky are constant — to feel
Greatly,
and understand greatly, and express greatly, the natural
Beauty,
is the sole business of poetry.
The
rest’s diversion: those holy or noble sentiments, the intricate ideas,
The
love, lust, longing: reasons, but not the reason.
A
BELEZA DAS COISAS
Para
sentir e falar da impressionante beleza das coisas- terra, pedra e água,
fera,
homem e mulher, sol, lua e estrelas-
A
beleza sanguínea da natureza humana, seus pensamentos, frenesis e paixões,
e
a desumana natureza da realidade que se ergue-
Para
o meio sonho humano; o homem, você poderia dizer, é a natureza sonhando, porém,
rochas
e
água e céu são permanentes- para sentir
,
e grandiosamente compreender, e grandiosamente expressar, a natural
beleza,
que é o único propósito da poesia.
O
resto é diversão: aqueles sagrados ou nobres sentimentos, as ideias
intrincadas,
o
amor, o desejo, a saudade: razões, porém, não a razão.
Ilustração:
Jonathan Edwards.
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