Sim. Eu estive no consultório de Lacan.
Não. Não posso assegurar que tenha sido
por algum sentimento perdido
ou pela esperança do diabo
me perguntar o que, realmente, quero.
E, como de tudo que é passado, não espero
que algum fantasma me ofereça
alguma solução para a cabeça
ou, quem sabe, uma empada de quiabo,
Mas, porque o psiquiatra, na realidade,
se gabava de sempre dizer a verdade,
e não encontro esta inocência nem no papa.
Fui ver se, de fato, havia uma sombra de sinceridade
num local onde viveu um homem que sabia,
ser tão normal a vigência da hipocrisia,
que, mesmo depois do consciente ser observado,
nada havia mudado;
tudo era, como sempre foi, a mesma coisa!
Ilustração: Pintarest.
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