Alfonso Costafreda
No
sé de dónde vienen
tu
risa, tu alegría,
en
qué instante aprendiste
a
mirar frente a frente
todo
lo que tememos.
A
mirarlo en los ojos
como
si nada hubiera
que
temer
y
tu mirada
hubiese
descubierto
entre
tanto desorden
un
principio de luz.
Como
si tú estuvieras
al
borde del misterio
y
nada sorprendiera
tu
fe
y
nos hablaras
no
de lo que estás viendo,
sino
de lo que sientes
venir
y
entiendes tan fácilmente…
Así
entonces separas
del
terror su envoltura
diaria
y
tu mano
traza
en la oscuridad
un
camino seguro.
TUDO O QUE TEMEMOS
Não
sei de onde vem
teu
riso, tua alegria,
em
que instante aprendeste
a
olhar frente à frente
tudo
o que tememos.
a
olhar nos olhos
como
nada houvesse
que
temer
e
teu olhar
houvesse
descoberto
entre
tanta desordem
um
princípio de luz.
Como
se tu estivesses
na
fronteira do mistério
e
nada surpreenderia
tua
fé
e
nos falasse
não
do que estavas vendo,
sim
do que sentes
que
virá
e
entendes tão facilmente....
Assim,
então, separas
do
terror sua vestimenta
diária
e
tua mão
traça
na escuridão
um
caminho seguro.
Ilustração:
Inspirando sonhos.
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