Monday, August 27, 2018

Uma poesia de Diego Conticello


SFINITI                                                                                 

Diego Conticello

Ci ammorbava il tempo
da abissi indefiniti,
per gettarci
da scarti del mondo

– ormai sfiniti –
sul sozzo
bancone della vita
a marcire esterrefatti
in attesa si sblocchi
la bieca quadriglia
delle corruttele,
lo spudorato
baratto sociale

Esgotado

Nos estragava o tempo
de abismos indefinidos,
por nos lançar
os resíduos do mundo
- agora desgastado -
em imundo
contador de vida
podridão, atônita
esperando por ti para desbloquear
a severa quadrilha
das corrupções,
a despudorada
troca social


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