Monday, March 02, 2020

Uma poesia de John Freeman, o inglês


ALL THAT I WAS I AM                                               


John Freeman

Hateful it seems now, yet was I not happy?
Starved of the things I loved, I did not know
I loved them, and was happy lacking them.
If bitterness comes now (and that is hell)
It is when I forget that I was happy,
Accusing Fate, that sits and nods and laughs,
Because I was not born a bird or tree.
Let accusation sleep, lest God's own finger
Point angry from the cloud in which He hides.
Who may regret what was, since it has made
Himself himself? All that I was I am,
And the old childish joy now lives in me
At sight of a green field or a green tree.

TUDO O QUE EU ERA EU SOU

Detestável, parece agora, ainda eu não estava feliz?
Faminto pelas coisas que amava, não sabia
Eu amava-os e estava feliz com a falta deles.
Se a amargura vier agora (e isto é o inferno)
É quando esqueço que eu estava feliz,
Acusando o destino, que senta, acena e ri,
Porque eu não nasci um pássaro ou uma árvore.
Que a acusação durma, para que o próprio dedo de Deus não
Nos aponte irritado da nuvem em que Ele se esconde.
Quem pode se arrepender do que era, uma vez que feito
Ele mesmo ele mesmo? Tudo o que eu era, eu sou,
E a velha alegria infantil agora vive em mim
À vista de um campo verde ou de uma árvore verde.


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