FE MÍA
Pedro Salinas
No me fío de la rosa
de
papel,
tantas
veces que la hice
yo
con mis manos.
Ni
me fío de la otra
rosa
verdadera,
hija
del sol y sazón,
la
prometida del viento.
De
ti que nunca te hice,
de
ti que nunca te hicieron,
de
ti me fío, redondo
seguro
azar.
MINHA FÉ
Não confio na rosa
de
papel,
tantas
vezes que a fiz
eu
com as minhas mãos.
Não
confio na outra
rosa
verdadeira,
filha
do sol e dos temperos,
a
prometida do vento.
De
ti que nunca te fiz
de
ti que que nunca fizeram,
de
ti confio, redondo
seguro,
ao sabor da sorte.
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