A vida, meu amor, não dá respostas fáceis.
E a única definitiva, lamento,
é o esquecimento.
Não desejo inventar culpados.
Nem há razões para raiva ou perdão.
Não! Devemos viver o que é possível,
e até quando possível for.
Amor, felicidade? Agradável, a ilusão.
A vida é uma trajetória com final.
O amor também.
A questão é que desejamos ter
respostas para o quando, o onde
e o porquê?
E, devo te dizer,
se há, não sei responder.
Sei que te amo deste modo
quando, passado tanto tempo,
sinto tua ausência neste momento
e, em vão, esboço uma desculpa
por não ser o teu amor ideal, desejado.
Sinto muito.
Mas, enquanto puder
e, quando puder,
estarei do teu lado
com todo este amor
incompreensível e tumultuado.
Sei que podemos ser felizes.
Por momentos
e não sei quando,
nem por quanto tempo.
Ilustração: Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.
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