Talvez nem saibas que te
quero tanto.
É que, meu amor, um amor
dilacerado,
me pede que não te
engane,
tanto que, ao teu lado,
não faço promessas
que não poderei cumprir.
No entanto, o prazer
de estarmos juntos,
em momentos muitos,
é algo que jamais
poderei deixar de sentir.
O estranho tempo,
que, às vezes,
não parece ir
(e que depois me sabe
sempre pouco)
é que me faz,
uma coisa de louco,
ter esta fraqueza imensa
de pensar,
como recompensa,
que, por mais que demore,
me esperas
como se renovam
sempre as primaveras.
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