Os números regem os nossos dias.
E há números, na tristeza
ou na alegria
com que teremos de lidar.
Números de sorte ou de azar,
em preto e branco ou coloridos,
os números mexem nos nossos sentidos
como identidades, placas, lembranças
e, no singular ou no plural,
lembram que há um número real
de batidas do coração,
antes da contagem final
de nossos dias,
antes de virarmos pó,
e, talvez, canção
nem que seja de vento.
Números,
embaralhados ou não,
são estrelas,
como nós, são momentos,
concretos, abstratos,
matéria e pensamento.
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