O
safado nem na morte
Me
deu sorte:
apareceram
dívidas, mulheres e filhos
e nem
o seguro consegui receber.
Pensão
o miserável não deixou.
Amigos?
Só os de bar
que
ainda tiveram o desplante
de,
no velório, me cantar.
Eu,
que não bebia,
aprendi
a me embriagar
para
esquecer da triste vida
que
só com a morte dele consegui superar.
Tem
certos casamentos que só dão azar!
Ilustração: Banco de Dados Zero Hora
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