Breakage
Mary
Oliver
I go down to the edge of the sea.
How everything shines in the morning light!
The cusp of the whelk,
the broken cupboard of the clam,
the opened, blue mussels,
moon snails, pale pink and barnacle scarred—
and nothing at all whole or shut, but tattered, split,
dropped by the gulls onto the gray rocks and all the moisture gone.
It’s like a schoolhouse
of little words,
thousands of words.
First you figure out what each one means by itself,
the jingle, the periwinkle, the scallop
full of moonlight.
Then you begin, slowly, to read the whole story.
ARREBENTAÇÃO
Eu desço
até a beira do mar.
Como
tudo brilha na luz da manhã!
A ponta
do búzio,
o
armarinho quebrado do molusco,
os
mexilhões azuis, abertos,
caracóis
da lua, rosa-pálidas cracas cicatrizadas –
e nada
de todo ou fechado, mas em frangalhos, fendido,
largado pelas
gaivotas nas pedras cinzentas e toda umidade perdida.
É como
uma escola
de
pequenas palavras,
milhares
de palavras.
Primeiro
você descobre o significado de cada uma em si,
o tinir,
a pervinca, a vieira
cheia de
luar.
Aí você
começa, lentamente, a ler a história inteira.
Então você começa, lentamente, a ler toda a história.
Ilustração: Fluxexperience.com.br
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